"Um mar de gente invadia a vila para gozar um dia de festa, para se abastecer, trocar, vender e divertir-se. Ali, havia pregões a oferecer o mundo por pouco dinheiro, vendedores de água fresca encerrada em jarros de cortiça, cegos e aleijões que cativavam o povo, entoando modas e cantigas; enquanto desfiavam as suas desgraças, em troca de um papel impresso com as letras das cantigas, recebiam tostões."
Óscar Cardoso, prof. de Geografia
in "A Feira" , Revista Sancho Notícias Ano X, nº 24 fevereiro 2013, p. 6